quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Autos

Olho, morto,
Torto,
O enclave que tardia
Enclausurado no cárcere carpetado
Sisuras de uma tarde sem paradeiro

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Falas em 2015

Escrevo quando estou distraída ou ardendo. Nos dois casos é um suspiro. A partir deste 2015 vou desaguar por aqui. O poeminha abaixo escrevi em 2013, numa tarde em que visitei o MAM de Niterói/RJ.

Redentor

Ele é mais belo lá
Visto daqui
Projetado a 45 graus
Do horizonte
A 6.000 metros cúbicos de mar
Num silêncio infindável e claustrofóbico
Pelos vidros da torre do arquiteto